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Fígado e pacientes oncológicos

por Osvaldo Couto



A hepatologia dedica-se ao estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o fígado, órgão central no funcionamento do corpo humano. Ele exerce inúmeras funções relacionadas às reações químicas, produção de substâncias, metabolismo e vigilância imunológica.



No paciente oncológico, o funcionamento adequado do fígado é importante para uma melhor resposta ao tratamento, já que grande parte dos medicamentos quimioterápicos passam pelo órgão. Com o fígado saudável, haverá mais possibilidade de que a medicação tenha o efeito esperado pelo médico oncologista.


É importante ressaltar que vários esquemas de tratamento oncológico, independentemente do tipo de câncer diagnosticado, podem ser tóxicos para o fígado. Portanto, o cuidado pelo paciente e o monitoramento dos exames pelo médico são fundamentais.



CARACTERÍSTICAS DO FÍGADO

O fígado é responsável pela síntese de proteínas relacionadas ao estado nutricional, como a albumina. Quando ele está doente, existe uma tendência à queda de produção desta proteína, que contribui para um quadro de desnutrição do paciente. O órgão contribui ainda para a vigilância imunológica do organismo, porque possui várias células que ajudam a eliminar vírus e bactérias que podem causar infecções.


As células hepáticas podem se diferenciar, levando à formação de tumores malignos próprios do fígado. O mais comum deles é o carcinoma hepatocelular, que acomete preferencialmente pacientes com cirrose, causada pelo consumo de álcool, excesso de gordura no fígado ou pelo vírus (Hepatites B e C).


É importante, pois, cuidar bem da saúde do fígado, tanto para se evitar as doenças hepáticas, quanto para favorecer o tratamento oncológico, que poderá alcançar o melhor resultado possível, independentemente do tipo de câncer apresentado pelo paciente.

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